sábado, 2 de junho de 2012

Espiral



Meu passado
ora me chicoteia as costas
e sangro,
lanhada e roxa

ora me morde a nuca
docemente
e me encoxa.

7 comentários:

Jefferson Reis disse...

Meu passado é feito de solidão.

Sueli disse...

E não é sempre assim, com nossos amores, poeta? Quem dera eles fossem feitos apenas das mordidas...
Hoje vim conhecer este seu outro blog. Amei! Vá conhecer também o meu outro, o Fenixando. Ele é mais ativo. Ficarei feliz em receber tua visita. ali, tem de um pouquinho de tudo. Poesia, prosa, risos, lágrimas, um pouco de mim (às vezes, muito), um pouco dos amigos, também. Um abraço!

silvioafonso disse...

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Já fui,Sueli.
Este orgulho ninguém me tira.
Fla Perez, delícia de palavras.

Beijos às duas.

Palhaço Poeta





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Tunin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tunin disse...

Poucas palavras num rico texto que testemunharam a verdade.
Parabéns ao autor.
Abração.

Inaie disse...

melhor esconder os chicotes...just in case!

Carlos Cruz disse...

passado tarado esse.