escrevi um poema sanguinário
chamei-o de “ode aos açougueiros”
já de cara, sem dó nem piedade fui lá e
cortei do poema a perna do p
mandei num envelope pardo a orelha do
livro
pedi resgate
não lido, enfiei fundo a faca no coração do til
e vi a cedilha sangrando escorrendo na
página
sobrou à minha frente na mesa de aço
um poema manco
[com o corac
a
o
mutilado
3 comentários:
Olá.
Que ode é essa hem.
Perfeita :)
Grande abraço
Blog Fernu Fala II
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Está super engraçado este teu poema querido robisson,gostei imenso de ler. Beijinhos e um excelente mês de dezembro para ti!! Fica com deus e bom fim-de-semana!!
Simples e genial.
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