segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Eu não escrevo o amor, mas amo quando escrevo...



amor se faz amando
como tratamento cancerígeno
mata-se temores
mata-se pudores
depois em metástase
nascem plenos, de novo
pelas veias, pele, em rogos
gemidos, gritos sem socorro
corpos grudam em harmonia
numa plena quimioterapia
numa cura total, sem cura
num ápice carnal, que não dura
acaba em gozo
ou crime passional...

4 comentários:

Giovani Iemini disse...

adoro me morte.

Amanda Souza disse...

Sempre poesias inspiradoras...

MPadilha disse...

ôpa! valeu mestre giovani, um elogio seu cai bem, hehehe.

MPadilha disse...

Amanda, inspiradora eu nunca tinha ouvido, valeu mesmo querida!