Bem, é com grande satisfação que publico aqui o lançamento do meu primeiro livro, chamado Escritos Desesperados. O livro está disponível em www.livrorapido.com.br. Obrigado a todos do Bar do Escritor.
A MORTE DO POETA
A cada novo poema,
O poeta morre:
É um pedaço dele que ali se vai;
A cada novo poema,
O poeta sofre:
Dia a dia, mais e mais;
A cada novo poema,
O poeta foge:
De si mesmo e da sua realidade;
A cada poema,
Ele sonha:
Com sua irreal felicidade;
E então no próximo
Ele chora:
Pois vai embora o sonho e fica a saudade;
E a cada novo poema,
O poeta sente:
Ora amor, ora solidão;
E a cada novo escrito,
Ele mente:
Acreditando que encontrou a solução;
E então novamente,
Ele sofre, morre,
Mente e sente;
Para no próximo poema,
De repente,
Deixar-se cair no chão,
E levar consigo
Todos os seus escritos
Para o fúnebre caixão.
André Espínola
19 comentários:
Mais uma vez, parabéns André! Não só por seu livro mas pelo belo poema que você postou.
Te desejo muita sorte e alegrias nessa empreitada.
Poeta também é gente, em carne, osso e (em casos especiais) bytes.
Parabéns pelo livro. Sucesso!
Parabéns André. Sucesso com o livro. Escolheu muito bem o poema. Beijos
OSVALDO:
mandô bem, och!!
qu'isso aqui posto é por deveras explosivu.
han, han... boa escoia.
um dos grandes nomes do Bar
Parabéns meu amigo! É mais um dos nossos dando um passo importante.
"Isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai nos levar além."
Paulo Leminski
Putz, cara... Eu sou pacas desse poema. Acho que o vi quando entrei no bar, aí vi que o lugar tinha a minha cara.
E novamente, PARABÉNS, assim no maiúsculo cara, por que você merece.
P.S. - Grande marqueteiro, você se saiu, hein?
Ficanapaz!
Cristiano Deveras
Muito bacana, André! Duplos parabéns. :-) Depois que eu me estabilizar aqui no Rio, baixo seu livro e leio. :-)
Escrevi sobre tema similar em "Adeus cocô". A diferença é que, aparentemente, eu sofri infinitamente menos...
Esqueci de dizer q a capa tá show!
Eita, que me refastelo em orgulho, li os escritors antes deles se tornarem livro! Eita, que esse menino vai longe!Parabéns!
o poeta é líquido...se dilui em dor ou amor...ou os dois...
adorei o blog, mas ...e cadê a canha?
Em primeiro lugar parabéns pelo livro ;-) Simplimente amei o poema que você ecolheu para brindar conosco. O final, para mim uma parte fundamental de qualquer poesia, foi maravilhosamente conduzido. Parabéns!
Faço minhas as boas palavras de todos que te saudaram!
fodastico, gostei pra caralho,
André, uma festa chegar e já
encontrar um delicioso poema seu
para ser degustado. rs*
E tim-tim ao Poeta!
André... Mais um texto -seu- que me valeu à pena ter lido.
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