sábado, 21 de abril de 2007

Sobre física quântica, força e qualquer deus.

Desde “quem somos nós?” leio tudo sobre física quântica. Não é um trem fácil de entender. A idéia básica é que a realidade não existe. Uma coisa meio “matrix”. Tem que pensar que toda a matéria é composta por átomos que, por sua vez, são pequenas partículas que se atraem no vácuo, ou seja, um átomo ocupa o lugar onde provavelmente estão seus elétrons girando ao redor de seu núcleo, porém eles apenas orbitam em locais indeterminados. Se pararmos tudo, veremos que há mais espaço entre as coisas que coisas entre os espaços.

Agora vem outra loucura: o todo é composto pela mesma estrutura, a diferença entre o ar e o seu braço (por exemplo) é a forma como você os percebe através dos seus sentidos. Uau. Então conhecemos as coisas de forma parcial e breve pois há inúmeras energias e matérias que não percebemos por não termos os mecanismos para notá-las. Assim, a velha pergunta filosófica grega volta à voga: se a árvore cai na floresta mas não há ninguém para percebê-la, será que caiu realmente?

- Não! – Respondo à Platão.

- Explique-se. – Diria ele.

O todo só é percebido pelas criaturas que possuem constituição de sentidos para criar a realidade. Os seres vivos, mesmo microscópicos ou vegetais, notam a existência ao redor e automaticamente supõem a realidade através de sua percepção. São o Observador. Ou melhor: somos! Sim, pois também criamos a realidade. Ela é baseada nos nossos conceitos – e de todos à nossa volta – contudo é apenas a reprodução daquilo que nos acostumamos a ver.

O Observador, então, é o criador da realidade. E ele é composto pela união de tudo o que existe. Ora, então é deus!

- Sim. – Respondo.

- Ahá! – Diria o padre Norbey, finalmente vencendo uma discussão religiosa. – Admitiu que deus existe.

- Se quiser chamar de deus, problema seu. – Eu desdenharia. – Eu chamo de Força.

Cada ser humano se sente especial, como parte de algo maior. Participamos da estrutura universal que dá a esta dimensão a “cara” que vemos. Somos deus. O grande problema é que todo mundo também é deus, além dos bichos, dos insetos, das plantas... estamos interligados numa teia extremamente complexa que faz de nós elementos necessários na existência.

A existência seria, então, como um programa de código aberto que todo mundo ajuda a montar. Ou um quebra cabeças em que fazemos nossas próprias peças.

Difícil, né?

Mas comprovável. Quantas vezes pequenos sinais não nos ajudam a resolver questões complicadas. Ou quando aparentemente sem motivo pensamos em alguém e logo o encontramos. Ainda há as coincidências inacreditáveis que imaginamos serem únicas, cada uma delas. Esses pequenos tautocronismos existem pois nós os criamos para nos indicarem o caminho do equilíbrio.

Os Jedis, quando pegam o sabre-de-luz com a força da mente, estão simplesmente moldando a realidade da forma que melhor os convêm. É engraçado perceber que a ciência evolui ao comprovar ficções científicas. Cientistas renomados fazem experiências querendo distorcer esta percepção pré-concebida de gravidade, massa e matéria. Livres, poderíamos recriar o todo. Mas sempre restritos ao equilíbrio, pois não há bem e mal nem certo e errado. Há apenas o equilíbrio que, alterado, tende a voltar à origem.

Tanta viagem mental serve para concluir que a evolução do ser humano depende exclusivamente dele mesmo. Especular sobre deuses ou esperar suas intervenções é tirar da humanidade a condição de geradora do próprio destino. Os religiosos jamais cederão, afinal, é mais fácil esperar por uma recompensa após a morte e se aproveitar da generosidade ignorante dos dominados que gerir o próprio destino.

Assim, louvar qualquer deus ou pedir sua intervenção é aceitar a irresponsabilidade da própria vida ao querer que elementos externos à Força (pessoal e inerente ao ser vivo) decidam por nós. Eu ainda acho melhor decidir por mim mesmo.

11 comentários:

Larissa Marques - LM@rq disse...

"Assim, louvar qualquer deus ou pedir sua intervenção é aceitar a irresponsabilidade da própria vida ao querer que elementos externos à Força(...)"
Genial esta conclusão, e compartilho com ela, sou dona do meu destino, prefiro aguentar o tranco dos meus erros, do que me esconder atrás da mais conhecida frase: "Ah, se deus quis assim, fazer o que?"
ADOREI, com todas as letras.
Beijão!

MPadilha disse...

Profundo teu texto e tua maneira de ver as coisas. Nos faz pensar.Talvez, só talvez, você esteja certo. Eu ainda prefiro crer que vou continuar a infernizar teus dias quando passarmos dessa pra melhor e também, recorrer sempre a um Deus quando as coisas apertarem, como faço. Acreditar em tua teoria me faria ficar mais maluca que já sou. Experimentar de tudo, já que eu viraria pó mesmo. Faz assim: Daqui alguns anos, quando eu e você já tivermos passado dessa pra melhor, ou pior, me comprometo a voltar aqui em espírito para lermos juntos teu texto. Se você estiver certo, esse compromisso nem existirá, mas, se eu estiver certa, quero cobrar explicações parceiro e rir de ti.Ah, isso vou.Como sempre foi profundo, faz a gente pensar. (tomara que você esteja errado)Beijos

Lameque disse...

O texto é bastante bom porque explica em poucas linhas o que sempre me pareceu imcomprensível: a física quântica. Quanto a Deus decidir por nós, quando morrer eu descubro...

Milene Leite disse...

Interessantíssimo seu texto!
Bem reflexivo.
Discordo, em parte, no que diz respeito às crenças. Acredito que o ser humano precisa mesmo acreditar em alguma coisa, para que possa seguir em frente.

Mas concordo que somos nós os Deuses dos nossos destinos. Únicos responsáveis por nossos atos, e pelas conseqüências deles.

Aproveito pra agradecer sua visita!
E seu comentário. Gostei muito!
Agradeço o convite também!
Sinto-me honrada!
=)
Vou escolher um texto bem legal e mando pra você, em breve. Mando a mini-bio também.
Mas mando por onde?
Você tem email?

Beijão!
Bom domingo pra você!

Anaconda de Deus disse...

meu nobre giovani escondeste de mim que tu já esta despertado para verdade, mas meu caro encravado no teu ego esta a dificuldade de aceitar um deus, um ser sopremo que te crio da onde vc veio pra onde vc vai. muito legal isso me prova que vc é alem do que eu pensava que vc fosse. texto 10 espero que os outros leiam e entendam, procurem e acreditem.

Fernando Maia Jr. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernando Maia Jr. disse...

Física quântica e existencialismo! Impossível esgotar esta discussão num blog e num único texto sem que haja a ele respostas.

Gigio, não foi intenção sua deflorar a física quântica em seu primeiro parágrafo, mas há uma coisa que me chamou a atenção: "se pararmos tudo, veremos que há mais espaço entre as coisas que coisas entre os espaços". Talvez sim, talvez não - como eternizou Einstein, tudo é relativo (mas esta idéia, que foi defendida inclusive no seu texto, se o analisarmos bem, é lugar-comum na história humana). Vc diz que há espaço vazio porque na nossa cabeça representamos elétrons e prótons como pontos num esquema - esquema tal que aumentamos bilhões de vezes em relação ao seu tamanho real. Por causa destes didáticos esquemas clássicos, achamos grande o "vácuo" entre núcleo e eletrosfera porque o enxergamos numa escala maior. Na realidade, o espaço entre eles é tão pequeno, tão mínimo, que, na prática, poderia ser considerado inexistente. De qualquer forma, não há tanto vácuo entre elétrons e prótons, porque o elétron se comporta muito como energia (dualidade partícula-onda) e, na sua interação, não simplesmente roda em torno do núcleo, mas forma, junto com outros léptons, uma nuvem de carga negativa. Assim, nesse todo, há elétrons, múons, taus, neutrinos; e, ao enxergamos todos como partículas, podemos ainda dizer que no fentoespaço entre eles há campo elétrico e magnético (esses são onipresentes, não existe vácuo para eles) e os fótons, que são a ponte que mata aquele ilusório vazio.

No segundo parágrafo, uma palavra só me incomodou: "estrutura". O todo é composto pelos mesmos elementos (quarks e léptons), mas a diversidade do todo está justamente nas diferentes estruturas pelas quais esses elementos se organizam. Recomendo mudar "estrutura" para "elementos".

Bem, pensando como vc, eu responderia "sim" a Platão. Logo após o curto diálogo (Platão amava diálogos, diz aí! :-)), vc argumenta citando inclusive micróbios e vegetais como seres perceptores. Ora, se a árvore caiu numa floresta, e sendo uma floresta, havia pelo menos outras árvores para perceber a sua queda. Logo, ela caiu realmente. :-P Tudo bem, eu sei que vc usou uma alegoria - e eu só tô implicando com ela. :-) De qq forma, supondo que ninguém tenha percebido a queda da árvore (nem mesmo ela própria), mas que a queda tenha mesmo de fato acontecido, a partir desta suposição eu responderia "sim". Trilhões de neutrinos me atravessam todos os dias - não os sinto - quem os sente? - mas eles existem.

Sobre o que vc segue dizendo, chamamos panteísmo (e da forma como vc dissertou, diria panteísmo clássico). Não conheço o Padre Norbey (existe ou é fictício?), mas seria certo escorrego filosófico dele achar-se vitorioso. Deus para o panteísmo é - falando sem compromisso - diferente de deus para uma doutrina de padre, assim como também o é para o taoísmo, para o budismo e para o espiritismo (porém, também pode ser bem semelhante. Como eu avisei no começo, tudo é relativo, depende de que lado você vê as coisas).

A explicação que vc dá a Platão, gostei muito dela, especialmente por dois aspectos: o uso do verbo "supor" em "notam a existência ao redor e automaticamente supõem a realidade" e por conter, em sua essência, muito do que penso e aprendi a pensar após ler o Tao Te Ching de Lao Tsé. Apesar disso, a partir dela temos interpretações algo diferentes.

Após o diálogo com o Pe. Norbey, vc defende uma idéia de que somos "elementos necessários na existência". Será? De que forma vc usa esse "necessário"? Somos sensu stricto necessários à existência? Se sim, por quê? Por que somos tão necessários? - Ou vc quis dizer apenas numa relação causa/conseqüência (a realidade é a conseqüência e a nossa existência é a causa)? - Explique-se - digo eu. :-P

Isso que você chama de Força a fim de livrar-se da visão antropomórfica tão mitologicamente atribuída a Deus seria onisciente segundo sua visão (o Observador do todo), mas 1) esta onisciência seria inteligente, isto é, capaz de analisar o observado? ou 2) o Observador seria um simples perceptor, isto é, uma onisciência apenas percepcional (como uma planta carnívora que sente a mosca caída, mas no processo do aprisionamento nenhum sistema nervoso é capaz de gerar-lhe pensamento sobre aquilo)?

Particularmente, acho que, do seu texto, seria uma onisciência inteligente, já que vc julga o Observador como "criador da realidade". E, da física quântica, não consigo conceber um criador que cria pelo acaso, mas, sim, um criador de uma inteligência suprema, cuja fagulha nós ainda sequer conseguimos compreender. O que vc acha disso? Vc acha que a Força simplesmente derramou um grande balde d'água no vácuo do universo e essa água saiu se espraiando aleatoriamente no correr do tempo, dando que, por acaso, a vida surgisse na Terra, ou vc acha que houve uma certa inteligência da Força, um objetivo (ainda que secreto) de habitar pelo menos um planetinha neste imenso espaço sideral?

Ainda tem uma idéia no seu texto que me incomoda um pouco. Vc primeiramente diz que cada um dos seres é deus e que a soma desses todos tb é deus, o Observador, a única coisa ciente de toda a realidade e, que, então, seria ciente graças aos instrumentos que ela própria criou (os seres perceptores). Então como fica a ciência do Observador antes do surgimento da vida como simploriamente a entendemos? Parece que a Força só tomou consciência da sua criação quando surgiu o primeiro ser perceptor (supondo que só exista vida na Terra, isso foi a cerca de 3,5 bilhões de anos atrás, com o surgimento das cianobactérias, tendo o universo c. de 15 bi, e a Terra, 4,5) e que, por perceber junto conosco a realidade, a inteligência da Força evolui junto com a nossa. É isso? Ou podemos melhorar a forma como esta idéia é apresentada?

Uma outra coisa: a Força, no seu texto, nada mais é que um ente abstrato, que qq cientista poderia refutar. Porém, parece que eu e vc concordamos que a realidade é muito mais do que o frio "acasismo" que toma a ciência atual, uma crença (pois nada mais é do que isso) que me parece tão tola quanto a de um deus antropomórfico que joga xadrez conosco. E vc justifica essa abstração vislumbrando um elo entre a criação, um vínculo não só material, mas tb mental e emocional que liga o todo. Por isso, não acho que a idéia abstrata seja um dogma do seu texto - e gostei disso.

Sobre o equilíbrio que vc fala, há uma afirmação geral no mundo que eu discordo fortemente! Um dia ainda publico um livro só pra explicitar esta idéia: de fato não há equilíbrio entre o bem e o mal, pois o bem é o equilíbrio! É simples: o bem é o equilíbrio, enquanto o mal é o desequilíbrio das coisas; não são forças opostas, são simplesmente situações. Somos acima de tudo animais morais, por isso reagimos bem ao bem e mal ao mal, porque encontramos desequilíbrio neste e equilíbrio naquele. Uma sociedade completamente boa seria uma sociedade completamente equilibrada. Esta idéia pode dar longa discussão, então paro aqui, por enquanto; acho que tá bacana só apresentá-la.

Sobre o poder jedi, será que seremos capazes de, um dia, moldar a realidade à nossa vontade? E por que os jedis conseguem isso? Lembre-se do monasticismo a que eles se entregam e da busca pelo lado bom e da fuga do lado escuro da Força que a ficção "científica" de Guerra nas Estrelas apregoa.

Dos seus dois últimos parágrafos, tiro coisas boas e ruins (segundo meu ver, claro). Concordo mesmo "que a evolução do ser humano depende exclusivamente dele mesmo". A verdadeira transformação humana só ocorre dentro dele mesmo, ainda que essa transformação só ocorra quando o homem esteja tentando transformar outro. Aquele que provoca mudanças sempre percebe que tb provoca mudanças em si mesmo (o melhor exemplo figurado que me lembro disso é o filme hollywoodiano "Pleasantvill" ou "A Vida em Preto e Branco").

Maaas... Acho muito simplista afirmações do tipo Neo (em Matrix): "eu faço meu destino". São romanticamente empolgadas e até válidas, mas a realidade que vivemos é muito mais que nossa própria vida. Não estou querendo dizer que haja intervenção "externa" (como vc disse) - contesto sem apontar soluções - mas se as pessoas que morreram no tsunami no Oceano Índico, em 2004, tivessem o poder de fazer seu próprio destino, duvido que escolheriam morrer. Não estou dizendo que foi destino delas morrer, mas queria mostrar que não fazemos - pelo menos não conscientemente como o Neo sugere - nosso destino à nossa vontade. Tudo bem que muitos dos turistas que faleceram lá escolheram aquela viagem, mas não escolheram morrer no tsunami. Há muitos fatores externos (tanto naturais quanto humanos, políticos especificamente) e até internos (como o instinto) que nos influenciam na nossa história, às vezes muito mais do que nossas pobres escolhas. Assim, acho que somos responsáveis, sim, pelas nossas escolhas e reações às mais diversas situações que a vida nos põe, mas não temos o poder de controlar os resultados destas reações e escolhas. Mesmo na situações mais brandas entre duas pessoas, uma ação mui bem intencionada, por causa de um mal entendido, pode gerar um resultado altamente inesperado e diverso do que se desejava.

Por fim, achei muito incoveniente a generalização dos religiosos postos como corruptos e interesseiros. É claro que os temos, inegável, e tvz bem mais do que aqueles de bom coração, mas não somos tão poderosos a ponto desta generalização! O que vc entende por religioso? A padraiada e pastorada da nossa vil herança "cristã", muito mais comercial e política que religiosa? Isso mostra um conceito estreito de religiosidade que não cabe num texto como este.

Sou da filosofia do viva e deixe viver. Se as pessoas adoram um deus, quem sou para me incomodar simplesmente com isso? Se um cara se droga simplesmente sozinho e sem jogar marola na minha cara e é adulto (?!) o suficiente para responder por isso, e o quico? Se um cara é homossexual, o que eu tenho a ver com o fato de simplesmente só ele estar com alguém do mesmo sexo? Eu tô ali no meio? Eu tô ouvindo a conversa entre uma pessoa e seu deus? Eu sirvo de canal para aquilo? Realmente me incomoda? Se realmente me incomodar, isto é, se me envolver diretamente, aí sim posso mostrar minha opinião e conspirar por uma mudança, porque estou diretamente envolvido.

E mais: uma coisa são problemas sociais e outras escolhas pessoais. Não posso me incomodar com uma pessoa que decida falar com um deus, porque aquele pode ser o modo que ela encontrou de falar consigo mesma. Mas posso me incomodar com pastores roubalhões porque isso já é crime e problema social, afetando a sociedade em que vivo e a mim, diretamente.

Bem, a conversa não pára, como eu disse. E eu gosto de conversar sobre isso, como vc pôde ver, Gígio. :-P Ainda mais com pessoas inteligentes, que permitam tal tipo de conversa (vai se achar não, hein!). Apesar disso, minha conversa é totalmente descompromissada. Caminho como sempre. Quem sabe um dia não adentramos a floresta e percebmos que a árvore caiu. Só aí, então, ela terá caído, de fato? :-)

By the way, may the Force be with you! Use the Force, Gigio!

Obs. O texto ficou grande, foi mal, mas vc pediu; e eu nem revise, foi mal se tiver muitos erros de portuga. No mais, excluí o anterior porque saiu desformatado. Flw! :-)

Giovani Iemini disse...

Fernando, meu chapa, aguarde Sobre física quântica, força e qualquer deus II - a resposta a fernando.
hehehehe.

Klotz disse...

Depois disso dizer o quê?
Assunto esgotado.

Anônimo disse...

MEU DEUS OU SEI LÁ MEU OQUE.
ESSE FERNANDO É REALMENTE UM CARA CONHECEDOR, OU PELO MENOS ME LEVOU A LOUCURA, PERFEITO SABE MUITO.
SE POSSÍVEL, APESAR DE TER LIDO SUAS PALAVRAS SOBRE FISICA QUÂNTICA DE 2007 SERÁ QUE O CARA ESCREVEU MAIS SOBRE ESTE ASSUNTO DE MODO GERAL?

HELCIO GONÇALVES disse...

MEU AMIGO SE A ARVORE CAIU E NÃO HOUVE ALGUÉM PARA VER ENTÃO NÃO EXISTIU NÃO É MESMO ?

ASSIM VOCE PASSA A SUA EXISTÊNCIA TODA SEM SE LEMBRAR QUE POSSUI CEREBRO A NÃO SER QUE LHE AVISEM COMO FAÇO AGORA NÃO É MESO ?

E NEM POR ISTO O CEREBRO DEIXA DE EXISTIR.

NÓS SOMOS FORÇOA E ENERGIA O TEMPO TODO EM UM DIMENSÃO QUE POSSUI TEMPO O FATOR QUE ANIQUILA TUDO NA TERCEIRA DIMENSÃO POR ISTO PRECIZAMOS MORRER.

TAL QUAL A BORBOLETA. QUE É LARVA SE PENDURA MORRE E DE DENTRO DAQUILO SAI ALGO TOTALMENTE DIFERENTE DA LAGARTA. A BORBOLETA.

ASSIM SOMOS NÓS . MORREMOS E NOS TRANSFORMAMOS EM ENERGIA E FORÇA PARA COMPLETARMOS O GRANDE TODO.

ENTENDEU ?

HELCIO GONÇALVES DA SILVA
Rua 22 de outubro 3730
VILA FALCÃO
LABREA - AM
CEP 69.830-000