Oh! Madrugada!
Vejo-te indo embora
Contigo levas o luar
Fica mais um pouco!
Meu peito te implora...
Sabes que tenho medo do sol
Pois, tu escondes meus olhos inchados
dá-me o encanto do luar... Que me basta!
e a penumbra da noite sempre leal
Oh! Madrugada!
Não se vá!
Se eu pudesse o tempo parar!
Calas o som do meu gemido
em meus versos, parece falar comigo
Alivias a dor que esfacela minh’alma
Como quem arranca da carne... Um punhal.
6 comentários:
E cá estou, notívago, a apreciar e a degustar...
Um brinde ao teu poema, Sirlei!
Como diria um antigo apresentador viado:
Viva a noite!
hehehe.
Muito legal seu poema, Sirlei!
Diria até que mais que estes apresentadores, uma ode também feita pelos boêmios, pela corujas, albinos e vampiros (ou os que pensam que são).
Belo poema Sirlei.
ficanapaz
Menina, tá bem trabalhada sua poesia.Acredito que a cada texto seu uma novidade.
Sucesso!
eu me pergunto às vezes
em que circunstâncias um escritor, ou melhor
nós aqui do bar, os escrivinhadores, escolhem que texto postar
bem, isso não importa agora
mas foi uma boa escolha!
Muito bonito...quem de nós não gostaria de parar a madrugada? ah, o medo do alvorecer! beijos n'alma
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