Inquietação.
A viagem na sentença olhar esconde a lágrima – lição de não chorar.
E nas muitas tramas de um caminho sem voltas prossigo e retorno,
deve existir no fundo de mim uma manhã que ainda não nasceu.
O mistério de mundos não descobertos. A saudade não sentida.
Qualquer palavra para expressar a rima contente do extravasar.
E nas muitas tramas de um caminho sem voltas prossigo e retorno,
deve existir no fundo de mim uma manhã que ainda não nasceu.
O mistério de mundos não descobertos. A saudade não sentida.
Qualquer palavra para expressar a rima contente do extravasar.
Um passeio de volta, encontro definitivo, beijos e abraços
no solitário monólogo, diálogo nosso de cada dia, pão e cama.
Divino sustento de quem de frente encara vontade e coragem
só para sorrir nos olhos outros o belo do corpo, o bom do gozo,
vidas e retinas diluídas em um só desejo com nome paixão.
É que eu espero o sol da alma dele e caminho a chuva do querer,
loba em aprendizado, felina gata no cio, puta de nome proibido,
Eva moderna de pernas soltas, úmida abertura, convite ao pecado língua.
E em outra estrada que não há, eu respiro dele o começo sem fim,
afinal, é ele quem constrói em mim, o simples poema amar.
Eliane Alcântara.
5 comentários:
Singular.
embasbacado, eu estou.
Mt bonito grande poeta, admiro-te demais..........! beijossssssssss
Eline, sempre singular, bala na agulha, sensual e avalassadora poeta do amor...lindo..
Eliane...Embora pareça estar longe, estou sempre perto! lindo poetar...
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