segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Parcas luzes...

(Sonia Cancine)
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Pudera...
Ter a leveza dos pássaros
A delicadeza das pétalas e
Os sentidos felinos.

Quem sabe assim, sobreviveria
Em meio à tormenta escura em que vivo?

Por assim dizer, respiro.

Respiro lágrimas silenciosas
Que exalam cristais

As parcas luzes
De meu finito desejo
Apagam-se e

Eu não posso mais ver a luz...

Dói-me os sentidos por perceber a alma tão pequena.

4 comentários:

Anônimo disse...

Nossa... adorei.

Celso Mendes disse...

Belíssimo poema...
Parabéns Índia!

Unknown disse...

Lindo, lindo, bem feito, sentido e com sentido, profundo. Tocou a minha alma. pARABÉNS E ...OBRIGADA, ELISA FRANÇA, PORTUGAL

ÍndiaOnhara disse...

Gente querida, muito obrigada pela leitura e apoio. beijos