Lembro de um banquete leve para dois,
sabores sensitivos e afrodisíacos,
a malícia de nossas faces marcantes,
bocas provocantes e corpos quentes.
Nos trajávamos com fantasias,
desejoso a abracei intensamente,
o cheiro e calor me excitaram,
seus pêlos arrepiaram
enquanto te agarrei.
Mascarada e coberta deitou-se
em meu divã enquanto a analisava
para descobrir os encantos
um pequeno corpo libidinoso,
que lentamente se despia
provocando-me com seus lábios.
Na longa e extasiante noite
chocolates derretiam aos beijos,
nossas peles atritavam-se
e atingimos o apogeu do prazer.
Acabou-se tudo, mas lembrarei
Que essas são nossas memórias...
- Mensageiro Obscuro.
Abril/2008.
Foto: Foto romântica sem referências encontradas. Adquirida no Google Imagens.
3 comentários:
um banquete como deveriam ser todos os banquetes os de palavras e os outros
Maravilhosa hecatombe!
É meu amigo, só existem as nossas memórias. Ratificando a célebre frase de Waly Salomão:
“A memória é uma ilha de edição”. ...
Ou seja, não existe o fato em si, só o pensamento sobre o fato.
Muito bom garoto, aprovado!
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