quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Quando as portas fecham


Quando as portas fecham
e não há aurora
fico como tonto

ando feito louco
pelo bar dos dias
vai-se o copo, as
horas...

e não há aurora.

- Aurora,
como te quero agora! Aurora
da minha vida... Carne
em minha labareda...

Mas aurora não quer nem saber
e me deixa na porta e me deixa na mão
feito cão sem casa
a desovar auroras
pelo mar das pias...

~ poema publicado no blog do autor

5 comentários:

Tina Bau Couto disse...

Olá!
Vim abrir a porta desse bar para espiar, depois da vista de alguém daqui ter recebido.
Agradeço dese já!
Não bebo, não fumo, mas amo poesia, portas e auroras.
Bom dia a tds, paz e bem \o/

Antônio LaCarne disse...

poema incrível. era justo o que eu precisava ler hoje.

Cris de Souza disse...

Evoé!

Domingos Barroso disse...

as auroras e as suas lâminas
de adagas brilhantes
nos olhos
...

forte abraço,
camarada!

Fábio Murilo disse...

Manda essa Aurora embora. E procura uma Aurora Boreal.

http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/